04 fevereiro 2017

Soares fez jogar o FC Porto e o árbitro obrigou a jogar o Casillas

Soares bisou e fez tudo, sem faltar nada, o que é dele e era expectável. Obrigou o FC Porto a jogar a sério, com menos bola mas não menos letal, melhorando a eficácia na finalização e a eficiência de processos. E até fez o NEScio sair da toca, com 11 arrojado para entrar a vencer e ter o jogo no bolso.
Meter Soares foi retirar trabalho a André Silva que repartiu tarefas de apoio e evasão. Ter Brahimi e Corona nas alas deu profundidade e também protecção aos laterais, nunca apanhados em falso. Oliver pode jogar no meio sem alargar o raio de acção que não é imenso.
O FC Porto conseguiu ser compacto e seguro, ameaçando sem se expor. Nada a ver com o passa e repassar da dupla mastigadora HH-AA, aquele tiro no pé com André André e na cabeça com Hector Herrera. Dois golos e quase um terceiro de uma equipa eficaz e senhora de si a atacar sem deixar de defender. Foi o jogo mais completo no campeonato a par do outro clássico com o Benfica que não merecia a infelicidade final e uma falta de ronha hoje já presente para assegurar o essencial.
Podia ser melhor após o intervalo, mas o árbitro de Lisboa lembrou-se da 1a volta e de como inclinar o campo, poupando Marvin ao 2o amarelo por falta dura evidente logo após dar cartão a Maxi por ter jogado a bola. Jesus tirou o caceteiro e logrou acabar com 11. O árbitro equilibrou o resultado é deu asas ao leão renascido e reconfortado com faltas e faltinhas que procurava.
Tanto que em bolas paradas fez Casillas defender depois de assistir calmamente na 1a parte.
NEScio esteve bem a reforçar o meio campo extraindo os alas e segurando mais a bola, salvo um livre de Alex Telles da direita que a menos de 10' do fim não era necessário despejar na área.
Grande e empolgante estreia de Soares, Diogo J entrou bem para lançar o jogo desde trás a segurar a bola, como João Carlos Teixeira.
E a jogar bem, firme, sem tremer, a liderança fica, mais convictamente, ao alcance. Era preciso está demonstração que até tornou NEScio aventureiro e ambicioso.
Não se percebe, por fim, a perda de Kelvin inscrito na Champions e cedido ao campeonato carioca, com menos um jogador para as alas e diminuindo um plantel ainda sem soluções. Não se percebe mesmo.

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