11 dezembro 2016

De novo Alex Telles e outros pormenores importantes

Depois de ter obrigado Corona a marcar de primeira ao Leicester, outro cruzamento primoroso de Alex Telles, já com o mexicano no banco para apreciar melhor, deu um golo de cabeça a André Silva, a fechar o 4-0 na Feira após o qual o jogo praticamente acabou.
Insisto na importância da profundidade e da categoria dos cruzamentos do brasileiro, para destacar, como no sábado, que é um erro meter Layun para fazer a porcaria vista com o Braga, onde Alex Telles esteve no banco.
O jogo da Feira foi duas vezes decidido na 1a parte, com a gp indiscutível que André Silva converteu e deu justa expulsão do central infractor.
Mas convém outro marcador de penalties porque André Silva chuta quase sempre para a sua direita e o gr Feirense esteve perto de ser outro Marafona; ou AS aprende a variar o ponto da baliza para rematar ou vai falhar mais vezes e percebe-se a sua tensão no momento de rematar.
Mas o 1-0 contra 10 não decidiu. Casillas teve um poste pelo seu lado, com o FC Porto falho de intensidade e a passear meramente a bola sem agressividade.
Veio o segundo momento decisivo com o golo de Brahimi, quebrando a resistência dos locais antes do intervalo., Com o 3-0 a meias entre Felipe e Marcano no reatamento, NES não perdeu tempo a refrescar, entrando Herrera por Corona que voltou a errar em todas as decisões individuais que assumiu.
Claramente, até por questão de equilíbrio defensivo sem o sector bascular com laterais preponderantes na ofensiva se Layun jogar à direita, percebendo-se que Maxi tem preferência do treinador, não se entende como Layun não joga à frente do uruguaio, em vez de Corona já no estádio de inoperância, falta de velocidade exigível num extremo e incapaz de fazer mossa na frente. Se Layun teria a médio direito a sua posição predilecta, mais uma vez NES não tira partido das melhores características dos jogadores.
Acabou por entrar André André por Oliver e por fim Rui Pedro por André Silva ao 4-0, com NES a não esperar para refrescar como na 4a feira.
Com Herrera e André André no meio, derivando Diogo J para a direita, voltamos ao ramerrame do início da época, provando-se a má opção do técnico nessa altura. E o FC Porto, fatalmente, ainda viu a barra devolver outro remate feirense... para conservar a baliza de Casillas inviolável em meia dúzia de jogos, desde o 1-1 com o Benfica.
A goleada não acrescentou muito ao futebol a 60 à hora que não justifica tal resultado a não ser pela inferioridade numérica dos locais.
NES não vê alternativa à Corona, Diogo J embrulha mais o jogo do que mostra discernimento no último passe ou na finalização e o momento é de pura ilusão de magnificência do futebol portista.
Alguns pormenores ganham, colectivamente, uma dimensão superior, por exemplo, se olharmos aos erros nas laterais que o FC Porto tem colmatado, contribuindo para o acerto dos centrais.
Por exemplo, jogando mais e melhor em progressão na frente de ataque, o duelo da capital jogado depois do Feirense-FCP, o Sporting perdeu com falhas dos laterais Marvin e João Pereira nos dois golos do Benfica que iludiu no marcador o jogo jogado.
Se Layun, com características ofensivas e capaz de cruzar e rematar bem da direita, não joga assim por Corona, será mais um às que NES desaproveita.
Pormenores a que não se olha nas vitórias e menos ainda nas goleadas, escondendo a subproduçao de algumas unidades.
Fica o 4-0 e a subida ao 2° lugar pela derrota do Sporting. E pouco mais.

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