04 setembro 2015

Mais um título do Benfica que não fez vender e uma taça do Sporting que ajudou muito pouco

Com os pasquins lisbonenses dedicados ao “desportivo” e ao “recreativo” como boa saloiice a fazer lembrar os tempos de regionalismo serôdio dos trissemanários ditos desportivos, nem a época de título para um e taça para outro aqueceu as rotativas.
Pelo menos o Rascord pode gabar-se de ter descido de 42156 exemplares vendidos por dia no 1º semestre de 2014, quando o Benfica ganhou tudo a nível interno, para 38761 no período homólogo deste ano, em que o título se manteve na Luz e Alvalade rejubilou com uma taça oferecida pelo patego Conceição de Braga.
Mesmo com referência ao início deste ano, quando as vendas arrefecem mais inevitavelmente, o aumento de vendas foi quase insignificante: de 38187 em Janeiro/Fevereiro aos 38761 entre Janeiro e Junho, em média, revelam que não só a queda da barreira dos 40 mil é um facto inelutável como o facciosismo instalado não ganha adeptos.
Os números são da APCT e foram publicados no Correio da Manhã de 29/8/2015, a que só agora tive acesso. E uma descida de 8% comparando com o homólogo de 2014 revela que ganhando ou não as agremiações de Lisboa estimula pouco os leitores pagantes.

Quando deixei isto escrito, na 4ª feira à tardinha, nem tinha visto sequer a edição do dia, o que logrei apenas à noite, perdido um exemplar num café... Mudou o grafismo e conseguiram, o que é notável pelo esforço despendido e seguramente uma boa maquia a mais um guru espanhol que todo o pasquim tuga segue (dir-se-á "cegue"...) bovinamente, ficar ainda pior do que A Bola; pois se o grafismo ainda distinguia com algum relativo bom gosto o Rascord, agora porfiaram em tornar-se abaixo de cão e assumidamente um jornal de feição gráfica regional - é obra!

Lá vi, enfim, mais um escrevinhador titubeante como o Alfredo Jorge sempre foi, incapaz de dar sequer uma no cravo e outra na ferradura, mais uma vez lambendo as botas portistas como se o FC Porto, já quase sem titulares da época passada e até sem muitos dos que eram suplentes até, tivesse saído fortalecido do mercado. Nem vã glória, nem vil cobiça, o idiota escrevinhador incapaz de dizer que Benfica e Sporting se reforçaram mal deu, acriticamente, vantagem ao FC Porto.  
Só mais um facto revelador da aversão dos leitores a propaganda barata e notícias com espírito de caserna panfletária. Bem como do alegre rumo ao abismo a que uns quantos idiotas se votaram com a aquiescência bovina dos chamados “patrões da Imprensa” que do negócio percebem nada ainda que lhes sirva para outros propósitos comerciais laterais.
 
O Jogo, entretanto, lá seque a sua peregrinação abaixo dos 15 mil... Já aqui notei, também, uma propensão para a bajulação basbaque ou o contorcionismo ilusionista na repartição de méritos e responsabilidades entre a SAD e o treinador que devia depender da primeira mas isto de escrevinhar é uma coisa complicada e daí que as vendas sejam o que são e bem longe do auge, estratosférico, da competição dos diários a partir de 1996, enfunando-se num pindérico "existir mansinho e de sorriso amarelo" que os torna irrelevantes mediaticamente e vegetativos financeiramente.
Para bom entendedor, entretanto, vão ficando ex-directores de jornais a comentar nas tv’s. Não pode ser só o Rui Prantos a espalhar magia balofa ou o Torto Canal a primar pela inexistência sequer vegetativa…

E sobre o que está a suceder aos jornais, desculpem não traduzir mas o quadro explica muito. Bom fds.

Sem comentários:

Enviar um comentário