23 maio 2015

A curiosidade insólita ao arrepio da regularidade alarmante do campeonato

O campeonato da pouca-vergonha encerra hoje com praticamente nada para decidir, fora a pendente questão do 6º lugar que tem Nacional, Marítimo, Belenenses e P. Ferreira na liça e uma vaga europeia em aberto mesmo que para começar a nova época muito mais cedo por causa das qualificações da Liga Europa.

E depois de tantas interrogações, tantas antecipações sobre o que sucederia, tantas coisas bizarras numa época com fenómenos dignos do Entroncamento, eis que um adversário do Benfica pode enfrentar o campeão sem jogadores suspensos. Não, não me refiro ao Monterrey que vai inaugurar o seu estádio a 2 de Agosto e cuja Imprensa local destrata o clube local e o clube convidado como nesta capa do "Afición" - com o cume de lhe diminuírem, ainda por cima, uma estrela!...

Nada melhor, em sequência, do que rematar o campeonato para canto sem uma supervisão e muito menos a garantia da Verdade Desportiva ao passo que se critica o excesso de zelo policial na festança bêbeda de um título claramente manietado pela Máfia instalada da bola tuga. Incidentes fora do campo e fora de horas que não mereceram um ui nem um ai de reparo, suspiro, condenação ou instrucção disciplinar e siga para bingo- Também o que foram fazendo aos desmandos do Jesus na terra ao longo destes anos e ainda dele no ano passado precisamente em Guimarães e com um polícia também envolvido e sempre com o Benfica de permeio mais a sua inimputabilidade e imunidade, pelo que isto é só mais do mesmo "o futebol é um estado dentro do Estado" tão em voga há uns anos e agora convenientemente guardado na gaveta como o socialismo da treta.

E Liga, FPF, Arbitragem, como diria o Oliveira a propósito de carimbos, jogadores fraudulentamente inscritos e "estive envolvido na maior fraude do futebol" (caso N'Dinga), "caladinhos que nem ratos"!...

Nem de propósito também, há um Gil Vicente-Belenenses, que pouco decide. Mas em 2006 ou 2007 levou, de novo por má inscrição alegada do jogador Mateus, à despromoção gilista na secretaria depois de o 1-0 final ter ditado a descida do Belenenses no campo mas salvo na secretaria pela Cunha Leal que deu outras manigâncias - e em 2005 um título escabroso ao Benfica! - no palco fértil da podridão do futebol tuga. 

Porreiro, pá!

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