01 fevereiro 2015

O corajoso cobarde

O larápio Benquerença armou-se em corajoso falando de campanhas e intimidação e dizendo que os árbitros não têm medo. Ele não é exemplo para ninguém e sempre ficou perturbado, a invectivado, por um golo que não foi e também não foi validado e nem era da sua responsabilidade: o alegado "golo" de Petit a Vítor Baía.
 
Uma óptima oportunidade, em tempo de roubos permanentes da parte da maioria dos árbitros tugas, para lembrar os tempos em que o conhecido árbitro de Leiria pedia escusa, na sua valentia, de dirigir jogos grandes. Foi assim durante anos, ou estava doente ou doía-lhe a barriga. Quando apitava era capaz de transformar um penálti sobre Fucile num 2º amarelo por alegada simulação - uma coragem muito em voga que até dois colegas de apito fraudulento repetiram recentemente e no Dragão, para amplificar mais ainda essa valentia extensiva da classe e exclusiva contra o FC Porto - num jogo em que empatar bastava ao Benfica para ser campeão no Porto mas nem assim (foi o 3-1 em Dia da Mãe, até para os nomes dedicados à progenitora do patego árbitro dito do Centro).
 
Benquerença, finalmente, deixou as insígnias da FIFA e um lugar no grupo de elite da UEFA embora este o tenha perdido, para muitos efeitos, ao roubar indecentemente o Barcelona na visita ao Inter (3-1), negando um penálti - é sempre assim, não é? - que poderia dar o 2-2 para a seguir a equipa de Mourinho marcar o 3-1 em fora-de-jogo. A partir daí (2010) não apitou mais nenhum jogo de jeito na Champions, embora estivesse por lá mas muito pouco requisitado.
 
São estes exemplos em que os árbitros tugas se revêem e o delfim, que herdou sem mérito e só por compadrio a insígnia, Tiago Martins, acabou de mostrar o que vale no recente jogo da taça da treta - essa prova de cobaias de lances inusitados de arbitragem digna dessa corja toda - entre Porto e Académica.

É costume, nestas ocasiões, tecer loas aos laureados e ser politicamente correcto, mesmo que um dia se fala em caos na arbitragem e no dia seguinte dizer que está tudo bem, como reconhecia Pimenta Machado e nem falava dos árbitros mas sabia o que os movia e (des)promovia.

Estes palermas, que nunca se assumem nas horas quentes, julgam poder enganar toda a gente o tempo todo. Por isso os árbitros nunca foram considerados e olhados a bem. Com o caldinho de cultura, a cultura desportiva que um ex-jogador e hoje dirigente Rui Costa dizia não haver em Portugal, nunca serão bem vistos. E há razões abundantes para tal. Tantas como os valentes cobardes que um dia, precisamente a propósito de Benquerença, Paulo Bento disse, em Alvalade, que são incompetentes mesmo que sejam pagos, tornando-se profissionais incompetentes.

É isto. E a 2ª volta só agora começa.

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