13 fevereiro 2015

FC Porto teve sorte e até tremeu com cacetada do adversário e árbitro "rigoroso" só no contra

Este sujo campeonato da bola tuga teve mais um episódio azedo que faz, de novo, desviar o foco do essencial que é o jogo em si e o futebol praticado. O FC Porto-V. Guimarães foi uma vergonha de despautério disciplinar do sonso algarvio Nuno Almeida, de novo apanhado com o "rigor" habitual contra o FC Porto, uma "nuance" extensiva a praticamente todos os árbitros tugas mancomunados com o Benfica. E se os árbitros são cordeirinhos nos jogos dos encarnados, permitindo toda a violência e um sem número de faltas além de pouparem nos cartões, também os vimaranenses, degolados inocentemente na Luz há poucas semanas, mostraram os dentes e os pitons com a complacência do miserável árbitro que já desceu duas ou três vezes de categoria mas continua, obviamente, a mesma merda que sempre foi.
 
O amarelo a Cafú, por entrada de sola violenta sobre Casemiro, é sintomático da pusilanimidade arbitral, ao contrário da selecção criteriosa dos cartões aos portistas Danilo, Casemiro e Alex Sandro que estavam à bica e vão falhar a visita ao Bessa. Cirúrgico, da mesma forma que múltiplas faltas vimaranenses passaram sem cartão e só por uma vez, Jonathan Alvez, o árbitro puniu as faltas reiteradas do mesmo jogador. Contudo, Bernard, talvez o mais faltoso em campo, escapou sem cartolina.
 
A lealdade na sua missão e coerência na aplicação das Leis do Jogo é maltratada por qualquer árbitro tuga, demonizado numa espiral que não evita a pena capital a qualquer um. Ou é nos penáltis soft assinalados ao Benfica, em contraste com os portistas que mesmo carregados na área são admoestados por alegada simulação (dois anteriores jogos em casa). Ou é na acção disciplinar.
 
E se o V. Guimarães na 1ª parte se limitou a defender junto à área, mal passando do meio-campo, quando subiu linhas e se atreveu, mais por jogo directo e físico abusivo perante árbitro contemporizador, o futebol aos repelões, procurando o choque e os favores arbitrais, ia ganhando metros de campo, mas não oportunidades de golo aos minhotos. Futebol da idade da pedra, diria Mourinho, mas conseguindo enervar os portistas que se encolhem cada vez que um adversário mete o pé e o árbitro garante protecção aos caceteiros.
 
Não por acaso, Lopetegui dizia no final haver patadas a mais e cartões a menos. Como não consegui apanhar uma ficha de jogo decente nas edições online dos pasquins cá da parvónia, não sei o total de faltas, mas os cartões pareceram repartidos (3-4), ainda que mais penalizadores para os portistas que voltaram a ter uma arbitragem severa para os seus e amigável para os adversários, uma tónica de toda a época.
 
Como praticamente não houve futebol de jeito, neste tom trauliteiro de ser do V. Guimarães com uma redescoberta agressividade que noutros campos tem faltado e nalguns é exponenciado se não for travado por arbitragens mais severas, pouco há a dizer de um jogo feio, com resultado enganador e uma profusão de cacetadas não punidas aos minhotos, mas cirurgicamente assestadas nos dragões.
 
No Bessa, de resto, haverá mais do mesmo. O Boavista de linhas subidas na Luz mostrará os dentes do derby tripeiro, resta saber o comportamento do miserável árbitro de serviço.
 
Não há coincidências e é por isto, além de agora se juntar a sobrecarga europeia de que o Benfica está aliviado, que o FC Porto não poderá ser campeão: árbitros sempre no contra, benevolentes com os adversários, seja nos penáltis seja nos cartões. Pode-se dizer que o FC Porto acabou por ter sorte, estes jogos costumam tirar pontos precisamente com árbitros sem estirpe moral e técnica, como sucedeu na 1ª volta com este e o próximo adversários.

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