17 janeiro 2014

Os votos também dos adeptos ( e o Matic, já agora...)

Prontos, depois da verificação do que são os votos de selecionadores, capitães e jornalistas de todo o mundo no infame prémio que a FIFA abastardou e o France Football vendeu a sua criação para se escandalizar agora, tal como os pasquins tugas vendem a alma nas suas capas pasto das publicidades travestidas de notícias com fontes e corpos de letra para enganar os pacóvios, faltava o voto dos adeptos, no Onze do Ano da UEFA. É mais um entretenimento, como o de deixar de fora Messi num 4x4x2 em que só entram dois avançados, recuando Bale que é avançado para a linha média e ignora-se o 4x3x3 do Barça deixa de incluir Messi e qualquer jogador da equipa mais celebrada da história do jogo e cujos intérpretes principais figuravam na votação da FifPro... As coisas são o que são, basta ver e não só olhar para elas como nas pantalhas parolas do Portugalório insano. Como, diria Galileu, epur si muove, a Terra continua a girar e Messi ontem fez mais dois, depois dos dois da 1ª mão com o Getafe, mas repetindo com o Getafe um golo à Maradona como fez em 2008 ou 2009 mas os parolos não lembram porque só comem palha...
 
Acho que fica bem que, depois de um Bola de Choro, além da lástima das votações por encomenda e montes de votos trocados e já denunciados personalizando até no satânico Blatter que os tugas ainda há tempos vituperavam como o anticristo, sem títulos colectivos e individuais de CR7, os adeptos escolham 11 jogadores sem qualquer presença do Barcelona que, note-se, foi campeão espanhol com os 100 pontos da época anterior tão mediatizados por Mourinho no Bernabéu, com 115 golos e com 15 pontos de vantagem sobre o Real Madrid, mais Messi melhor marcador em Espanha com 46 golos.
 
O clube perdedor, que até final da Taça do Rei perdeu no seu estádio, tem três jogadores no Onze do ano na Europa. É certo que, além de CR7 e Sergio Ramos, um deles é Bale, extraordinário no Tottenham de AVB e que deixa, apresentado em nome do Real Madrid, embora Ozil tenha passado, entretanto, para o Arsenal procedente do Bernabéu.

Os adeptos votam como carneiros, por simpatia, por tesão (elas pelo grelo dedo no ar), por família, como sócios. A nossa Liga cá da terrinha parola também deixou votar e os 26 golos em 30 jornadas do Jackson, campeão nacional, feitos Messi e Barcelona, nada valeram face ao Matic eleito o melhor da época passada. O Matic agora vendido a metade da cláusula de rescisão e do que o papalvo Vieira gritava aos ventos e nas ventas deles, coimo os 130ME propostos no Verão por 3 ou 4 jogadores vermelhos.

Mas o Matic é como o Cristiano Ronaldo, ganha sem ter ganho qualquer título, vá lá que ganhou pela 1ª vez ao Porto e já deve dar-se por satisfeito. Se a manada aceita e vota, está tudo bem.

Afinal, o "melhor médio defensivo do mundo" vale tanto como o Javi Garcia... O que é isso, já agora, comparado com os "15ME que o Vieira pede pelo cerebral André Gomes" segundo o Belo do Rascord coadjuvado pelo cagadela de Pombo? Bem, o "Manel" já anunciado por Jesus deve ser o próximo eleito melhor da Liga - e muito mais se o FC Porto perder a corrida por esse astro já em ascensão. Os adeptos, claro, adoram e votam nisto....

Às vezes, fazendo paralelismo com os paralelepípedos de outras áreas como o triângulo invertido das Bermudas do Preocupações Fonseca ou a inversão da votação da Bola de Choro ou o catastrofismo iminente há anos na visão de mercado de votantes da Oposição em Portugal, faz falta um Revisor Oficial de Contas criativo como o que desertou há pouco do Benfica para se perceber o pandemónio financeiro; até a subscrição de centenas de milhar de artolas na tv dos bimbos e dos jogos em casa era garantida como contrapeso para não vender ninguém e Rodrigo e Garay estão aí a sair não tarda.

A votação dos adeptos, que depois se dizem traídos pelas tangas dos presidentes da treta, deve ter peso como as gajas avecs, desde os reis Capetos ao Napoleão e Josefina depois do Luís XVI na Maria Antonieta que se dizia ser (o)usada, dos amantes mandantes da França cujos princípios tanto entusiasmam a voracidade das franciús como a Trierweiler que era casada, comia um ministro e saía com o da Hollande... para a dor de corno atirá-la para o hospício por causa da montada num palco de teatro digno do monsieur le président.
 
 
Estas coisas do Facebook, transferências sonantes, YouTube do momento e likes como amendoins para macacos estão a dar o exemplo esperado e a marcar o futuro da parvoíce pegada. Ortega y Gasset descreveu o fenómeno em A Rebelião das Massas como o apogeu da opinião da massa ignara que, pelo seu volume, tinha direito a achar sobre tudo e um par de botas e isto em 1929, creio, já lá vão 85 anos. Não admira que em Portugal se desconheça as razões de, em metade desse tempo, o País de tantas luminárias ter ido três vezes à beira do abismo económico e os sinistros socialistas arrotem postas de pescada nas tv's do regime saloio que se babam também com estas coisas parvas do mundo da bola e do consumo do momento entre um shot alcoólico e um chuto na veia.
 
Acho bem que para tais adeptos o Barça - que por acaso vai de novo à frente do Real Madrid e virou o campeonato com 50 pontos - não valha um caralho! O ramalhete destas sondagens da bola não podia ser mais eloquente. Ao contrário do FIFA Player of the Year, que à boa maneira francesa lhe pareceu um segredo de alcova com o sadismo de Sade ou o cinismo de Balzac, presumo que o Platini, que manda na UEFA, deve presumir que assim é que está bem.
 
Podem estar descansados, atendendo a que uns 26% e à volta de 300 mil votantes portugas segundo a UEFA foram a maioria na votação e decerto orquestrados pela máquina de propaganda montada por Mendes, que nunca votei nem votarei em merdas assim. Bom proveito, boa noite e bom fim-de-semana se servir para o Preocupações Fonseca, já agora, ir enganar parolos para outro lado.

 

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