10 dezembro 2013

Jornalismo e "jornalistas" que se julgam "os jornais"

Enfim, continua a coragem voragem de fazer mais nos novos meios, mas não melhor, tenta-se o "diferente" para distinguir, sem cuidar de fazer melhor o que há. Perde-se pau e bola, piora-se o que está e não se ganha nada com o novo, é só pimbalhada mas fica bem e os "artistas" replicam-se nos elogios comuns. Veja-se o online dos pasquins, sempre maus, e as falhadas "promessas" das tv's dos mesmos pasquins, autênticos compêndios de amadorismo e fazer em cima do joelho só porque está na moda. Está? A Marca TV já foi extinta e não se nota a falta de "propaganda" que é o veículo preferencial do poder instalado e em que se tornaram os títulos de Comunicação Social em especial a escrita a derivar para o audiovisual. Apercebi agora, sem ver mas apenas a ler, precisamente, que a SIC inaugurou mais um programa de gajas e paneleiros em que o entrevistador entrevista a namorada. Pior é impossível!

Mas, como diz o Irritado, "não há nada como saber como esta gente se julga e se vê". Porque "achar", "achamos todos". E a versão geral é a aversão ao que há. E isso é muito importante, tem um peso enorme e acaba por afectar quem fala em "circuito fechado" de uma certa "claustrofobia democrática" (quem disse isto?)...

Porque o problema de o fazer e dizer não é só a condicionante económica, no caso sem ligação directa a uma autocensura por obediência ao patrão... Mas é a subserviência que se passa cá, mesmo com o "contra-senso" do Público de uma visão esquerdista pacóvia e contra o tempo actual e moderno, patente precisamente no Espesso e derivados do ex-jornalista Balsemão ou um ex-pujante "amigo Joaquim" hoje "rendido" aos angolanos...

Ou de como a overdose de informação tem de ter um critério razoável e não o espectáculo deprimente a que se assiste e agravado com a recomendação das imagens que podem ferir a susceptibilidade dos espíritos mais fracos - santa indigência intelectual e profissional já enraizada pelo infotainment cá da paróquia...

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