22 outubro 2013

Mas é o Porto que dá audiências?

Champions, 3ª jornada, TVI transmite mais um jogo do Porto, depois de Viena e do duelo ibérico com o Atléti. Não sei o que é isso das audiências: a mim nunca me perguntaram que programas vejo ou, até, o que acho deles. Portanto, estou a zero. Nas audiências, porém, como nas vendas de jornais, confirma-se que o FC Porto é atractivo na tv, e não é responsável pela queda abrupta dos jornais. Factos.


 
Não sabemos o futuro - che será, será... - e se a 2ª volta trará à TVI os jogos do benfas em sinal aberto. Creio que os resultados desta ronda determinarão a estratégia de quem seguir a seguir...
 
Isto das audiências, que muitos jornais se preocupam em informar a populaça que só vê tv e não os lê a eles, é algo muito caricato até, como pode ver-se em títulos gongóricos como este do "arraso" do sócas no programa do hermann feito basbaque perante uma caricatura digna dos seus sketches humorísticos ou pérfidos às vezes. É que o recorde do Hermann ao sábado anda num limiar baixo, comparativamente com a concorrência, mas na linha do que vale o falso inginheiro ao domingo com a pateta de serviço a aparar as baixezas de carácter do ex-Primeiro Sinistro.
 
De resto, em mais um daqueles programas que adorei não ver, o registo de audiências é genericamente assim para o mauzinho. Mas tal como o Relvas não logrou o golpe de aniquilar a RTP e o sucessor Poio Maduro difunde a nova ordem passista de deixar andar e reforçar o modelo de contribuição, pelo visto igualitária e não anticonstitucional, de fazer pagar o zé povinho que não liga àquela treta Renitente em Travar Prejuízos, também não se percebe o que faz a longevidade de certos programas e certas pitonisas do regime assolapado agora em Fado, Fátimas e Futebol no que a selecção ainda excita os rapazinhos basbaques na mixórdia.
 
Entretanto, como nunca iria ler uma entrevista do sócas e muito menos ao Espesso e sua pitonisa com "Cheiro do Mal" que é uma versão efeminada do Chulares é Fixe, lá retive algumas coisas do ex-estudante de Paris - ah, a vida é bela e a CGD emprestou-me 120 mil euros estando eu desempregado e sem ter garantias para justificar o crédito - que não se lembra como o sinistro das Finanças proclamou - é um traidor! - ao País não ter dinheiro para FP e pensões e reformas e, por isso, conclui que não era preciso nenhuma Troika e que ele e só ele se opôs a chamada de urgência do dinheirinho que é preciso - e ninguém mais se deu conta do ar de satisfação que o mesmo Sótraques a anunciar que tinha negociado para o bem de todos os tugas um Memorando que era uma maravilha...
 
E, prontos, no fim de tudo isto, depois de a criatura ter falado do seu "preconceito" (andou a ler Freud, conta) contra o Fado e a melodia triste e passadiça que lembra outros tempos sombrios e austeros como ele não gosta (quem gosta?), lá acabou o fadista de serviço, como as pitonisas da tv, a cantar um Fado daqueles de morrer.
 
Tudo pelas audiências, nada contra as audiências, vivam as audiências - se souberem o que isso é.

Sem comentários:

Enviar um comentário