20 maio 2013

Não deixou de ser sujinho e Campeonato de Capela em prejuizo do Sporting - mas o que marca a história tem outro perfume

Tal como o profeta jesuítico da desgraça das vitórias morais, que diz não mudar de opinião (alegadamente como outros...) sobre os méritos dos vencedores, já houve quem procurasse virar o bico ao prego e apontar o campeonato sujinho sublinhado por Vítor Pereira. Não tem a ver uma coisa com a outra: a arbitragem de Capela, em última análise, prejudicou o Sporting, que ficou fora da Europa, de passagem prejudicou o campeonato porque a Verdade Desportiva sucumbiu à vontade da Herdade Desportiva que dava hossanas a obras primas olvidando o roubo de Catedral ocorrido - e manchará sempre o campeonato por uma arbitragem inqualificável e que nunca sairá da memória.
O campeonato não deixou de ficar sujinho, sujinho, até porque o Benfica viu-se livre de outra derrota em casa com o Estoril por mais dois penáltis escamoteados pela arbitragem de Paulo Vigarista. O campeonato será sempre sujinho e essa aura acompanhará sempre o Benfica, fosse campeão ou tenha acabado a 1 ponto - pois foram arbitragens dessas, tal como o penálti sujinho de Nuno Almeida com a Académica aos 94', que permitiram manter o Benfica na corrida.
O campeão FC Porto, com mais um título sem derrotas, sê-lo-á sempre sem mácula e até poderia pedir os penáltis negados por Duarte Gomes em Barcelos e Bruno Esteves em Vila do Conde. Não se trata de passar de sujinho a limpinho. O campeonato foi sujinho, o campeão é limpinho. Essa o Jasus também não percebeu, mas o elefante a engolir torna-se cada vez maior ano a ano.
O campeonato é marcado, acima de tudo, pela reviravolta na tabela com mérito do FC Porto a ganhar na compita directa com o Benfica. Um candidato sem ambição e que jogou para safar o pontito. Isso não perguntaram a Jesus. Perdeu o campeonato? E ia ganhá-lo à custa dos penáltis desperdiçados pelo Jackson?
Todos esqueceram que o Benfica ficou com 4 pontos de avanço só porque o Porto empatou dois jogos que devia ter ganho e falhou porque Jackson não converteu dois penáltis.
No final, o Porto ganhou porque ganhou ao Benfica quando era necessário e venceu em P. Ferreira, como nos jogos anteriores, porque foi melhor e teve mérito e força de campeão. Limpinha, é esta a história.

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