11 abril 2013

Espaço me(r)diático VI

Estive fora e, normalmente, nem vejo sequer capas de jornais, muito menos ouvir telejornais. Apanho um resumo de dois dias após um motor "partido" que mais me lixou.
Directamente da nossa Imprensa televisiva e uma certa ideologia de fazer as coisas, aqui:
Os noticiários televisivos das 13 horas de hoje foram parciais, insensatos, irracionais, incendiários, mas foram um retrato fiel do país.
Juntaram o esquerdismo medular e cego da classe jornalística, a mistura explosiva de ambição ardente e feroz irresponsabilidade do PS, os ressentimentos vingativos de comentadores como Pacheco Pereira (as razões de outros, as tvs calaram-nas), e a senilidade criminosa de alguns barões desta República. Compuseram, em resumo, a mais fina mistura de mediocridade, ganância, falência ideológica, dissimulação e inimputabilidade, ou seja, um retrato fino da esquerda portuguesa.
«Primeiro as pessoas,1», ou seja, gasta-se o que há e pede-se o resto emprestado; «primeiro as pessoas, 2», ou seja, paraliza-se com impostos quem investiria e aforraria, e distribui-se o produto independentemente de necessidade e mérito; «política de crescimento», ou seja, investimento do dinheiro dos contribuintes na criação de emprego passageiro e ilusório; «défice orçamental» sem limites, porque o há-de pagar a «Europa solidária»; «dívida externa» alucinada, porque se não houver dinheiro não se paga. Políticas falidas, desaguadas em dívidas criminosas, desaguadas em protestos de revolta e recusa de pagamento. E alguns enriquecimentos (Sem causa?! Ora, a causa é social e notória!).
O futuro que nos promete este sector que os media promovem é muito familiar: é o passado, é o Portugal mediano, imobilista, corporativo, infectado de coutadas, pobre mas fustigado de anúncios de solidariedade, dito «solidário» como sinónimo de indigente, dito «social» como sinónimo de assistido e conformado (à força, se for preciso). É o Portugal de Salazar e da esquerda.
E sabendo que os velhos ditados populares, como aquele que glorifica quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é burro ou não tem arte, melhor seriam aplicados pelos doutos juizes, com ou sem TC, e fica para a posteridade, aqui.
Revisitando velhas glórias aqui:
Depois de Chávez lhe ter aparecido sob a forma de um passarinho (o pajarito chiquitito começou a piar e lembrou-lhes: «Hoje arranca a batalha...»), Maduro lança maldição índia, a de Macarapana, sobre quem não votar nele. Entretanto, a Globovisión passará para mãos chavistas, enquanto os cinco canais públicos transmitem 24 horas de propaganda do PSUV – o dr. Soares deve achar bem, porque foi dos primeiros a apoiar o encerramento de estações de tv e rádio, por serem «impertinentes» para com o caudillo. Nunca se devem esquecer estas coisas.

Ainda, por falar em Chaves e musas inspiradoras lusitanas como esse Chulares acima citado, temos uma bela série, para vincar a presença do espírito maligno e verdadeiramente nojento que infesta este sítio já de si mal frequentado:
Sócrates 1
Sócrates 2
Sócrates 3
Sócrates 4
O Sócrates continua bem no fundinho, mas deve ser tudo cabalas e perseguições, coisas negras e tal.