25 fevereiro 2013

Mind games II

Não me incomodou nada a ascensão de Mário Figueiredo à presidência da Liga. A estes tascos chega qualquer um com o apoio da manada certa, maior em número (foi o caso da Revolução do Proletariado, que para já ficou sem dinheiro da taça da treta) ou mais poderosa em dinheiro. O balanço é desastroso, porém, tanto mais que o sujeito não acerta uma e o seu desnorte e linguagem confusa é tudo aquilo que vai com o personagem e a taberna mas deve frustrar os seus apoiantes.
Esta coisa de ligar o policiamento, a falta dele, os energúmenos dos estádios, o Governo ou a Tutela e os direitos televisivos continua a escapar-me, especialmente o último link que o grunho veio agora enfatizar. Não acredito que alguém possa deslindar isto.
 
Se quiser ser virulento e até mauzinho mesmo, poderei dizer que a violência nos estádios, fazendo a conexão com os direitos desportivos, é culpa do Benfica. É, facto. Agora, como os únicos direitos televisivos em equação, de momento, são os do Benfica e os 40 ME que diz ir receber, sob ameaça de passar os jogos dos bimbos no canal do esterco, então é somar 1+1. Mas, verdade seja dita, já não é o primeiro bestunto na Liga com medo de falar no que de mau representa o Benfica em Portugal. Conheço muito boa gente que se afundou, o seu clube foi à merda e não foi capaz de apontar o dedo ao Benfica, os sucessores no Bessa até convidaram o clube da facada na Liga para amigável de angariação de fundos...
 
Ah, só se for para cantar Grândola Vila Morena no ataque ao Governo, na moda. Já agora, ó Mário, influência dessa coisa, outra, das Finanças Regionais que cnche de pulgas o rafeiro Alberto João e os teus apaniguados da Madeira?