10 janeiro 2013

Se não os podes vencer junta-te a eles, pelo menos não és pisado e se pisares passas impune

Uma benfeitoria de jogar no Benfica é a impunidade, total e absoluta. Qualquer marreco, até com diminutivo no nome, é transformado num gigante. Isto tem história, é um passado como o défice e o crónico atavismo nacional que impeça cortar na despesa por ser anticonstitucional. O Benfica e Portugal, tem razão Vieira, são um e a mesma coisa Sem dúvida. Voltando ao tema: pisado, até selvaticamente, pelo Pisa, Pisa, na época passada, num Paços de Ferreira-Benfica que estava 1-0 e devia ter continuado com a expulsão do jogador do Benfica que, por acaso, até acabou a marcar o golo da vitória (1-2), sem grande alarido das meninges justicialistas da herdade desportiva e do rodeo da arbitragem bovina, Luisinho soube o que é defrontar o Benfica.
Ontem, deu uma cacetada em Wilson Eduardo e da jogada o Benfica marcou o 3-2 sobre a Académica. Porque Luisinho, agora, joga pelo Benfica.
 
 
É um facto tão notável como a tendência, ano após ano, de o Benfica ganhar o seu grupo da taça da treta sempre, sempre, sempre, sempre, sempre com um jogo pelo menos oferecido pelos árbitros. Mas houve épocas em que dois jogos foram oferecidos, como este ano e lembrando-nos da palhaçada do 2º penálti com o Moreirense!!!
Foi assim todos os anos sem excepção, desde aquele maluco penálti com a cabeça na Roubalheira, graças a um tal José Lima asistente e Duarte Gomes de apito servil. O último foi Manuel Mota, bracarense que se dá ao respeitinho perante a ladroagem insígnia institucional. Há tipos com sorte. Eu tive azar de espreitar por alguns minutos o jogo da TVI à noite e ter logo que ir vomitar. Não fui só eu, mas eu não vi mais do que 15 minutos... Não vi, mas ainda parece que o 1-0 é em fora-de-jogo. Um ramalhete, partantos...
 
Não só: o Mota que quer andar como o outro de Ferrari na arbitragem expulsou um academista com segundo amarelo por mão na bola quando foi bola ao braço. Mas esse é outro mérito benfiquista: apontar ao sítio certo, seja nos lugares da Liga ou nos árbitros complacentes.
Tenho o azar de detestar a taça da treta que todos os anos oferece um espectáculo degradante no tocante a arbitragens do pior do Terceiro Mundo. O Capela no Dragão, mais os seus auxiliares, foi outro caso patológico de desnorte e arbitrariedades sem fim, mesmo marcando um penálti indiscutível que Moutinho transformou.
 
Quanto ao resto, gostei de Sebá, que nunca vi jogar, tal como Vítor Pereira elogiou.
E também daria para o peditório que impulsione a FIFA a dar uma Bola de Diamantes a Messi..
A não ser que Mourinho reclame ser inconstitucional e Ronaldo ameace ir para o Barcelona, pois se não o pode vencer...