12 janeiro 2013

Olhó Godinho na Famiglia di Setúbal: é só trocar os nomes

O João "Pode Vir o João" Ferreira é o isco, caça grossa em que todas as atenções se concentram.  Vi-te ó Pereira, dos árbitros, é o que é e não tem vergonha alguma. A casta de Setúbal continua aí, o maior fantasma do FC Porto desde Carlos Valente e os drones deixados por aí em volta da arbitragem. O Bruto do Caixão perdeu as insígnias de internacional, por pobre e má figura, mas as "minas vagantes" das margens do Sado aí estão em pleno.
 
Confesso que isto me dá asco, uma azia enorme e a perspectiva de cedo deixar de ver o Benfica-Porto para me dedicar ao Málaga-Barcelona. Quando vir as coisas azedarem, e a mostarda chega-me cedo ao nariz, mudo de canal, nem é pelos pacóvios das tv's, até porque vejo os streams com idioma estrangeiro, nem que seja de Marrocos.
 
Não sou, por isso, como certos idiotas úteis da Imprensa do regime, a mesma merda de sempre que dita loas a qualquer parolo da arbitagem.
 
Vem isto a propósito de só ontem, muito tarde, ter sabido do árbitro do clássico de amanhã e, chocado com o elegido, autenticamente a dedo e até bisturi cirúrgico, como se todos fossem da família bovídea de Vi-te ó Pereira e dos profissionais da pasquinagem vendida a patacos, ter "esquecido" os nomes dos auxiliares: hoje de manhã, ao ouvir qualquer coisa na tv, o alarme soou. E eu suei. Convenhamos, João Ferreira, de quem enumeraria facilmente, de memória, uma dúzia de jogos vigarizados pelo tal oficial do Exército como se tal fosse condição de isenção (não bastando o bestunto do idiota Pedro Henriques), é motivo pavloviano de preocupação. Para o qual decerto todos os portistas saliva(ra)m.
 
Que dizer de António Godinho? Não, não é o barata-tonta Godinho Lopes, é António Godinho mesmo (na foto de caras), o auxiliar do jogo de Barcelos que não viu um fora-de-jogo debaixo do seu nariz na jogada de que nasceu o penálti de 2-0 e não viu, na 2ª parte, um derrube do g.r. gilista a Kléber à frente dos seus olhos cegos. Creio que desde então o Godinho não apareceu em mais algum jogo do FC Porto, nem na época passada nem, já confirmei, esta época. A única derrota do FC Porto no campeonato desde Fevereiro de 2010 ficou marcado pelo inultrapassável bruto do Caixão e esse auxiliar de má memória mas com o ferrete indelével de Setúbal.
 
Como surge o Godinho? Perguntem ao Vi-te ó Pereira! O João Ferreira apitou o Olhanense-Porto desta época e estava lá um tal Luís Ramos assistente que também é militar (da ficha na Liga) (há outro sadino Paulo Ramos...), mais o Pais António do penálti visionário do Algarve numa final da taça da treta, o que ficou conhecido como o Ferrari de Setúbal. O Godinho, sim, emparceirou com João Ferreira e Luís Ramos, a tripla para amanhã, no Benfica-Guimarães desta época, bem depois do Olhanense-Porto. A única diferença é que surge agora Godinho em vez do António. Cose di famiglia?
 
Como é que surge o Godinho na Luz em vez do Pais António (esse aí da capa ao lado)? Porquê? O que ditou o afastamento dos jogos portistas desde o Gil-Porto de finais de Janeiro último? Que obra prima cirúrgica pincelou esta nomeação? Porque não esteve, por exemplo, no Olhanense-Porto, já que Godinho fez equipa praticamente nos mesmos (outros) jogos de João Ferreira esta época? É só consultar o site da Liga com as presenças nos jogos.
 
A Máfia do Benfica segue a sua cruzada, não vá o Diabo, de Gaia ou outro, tecê-las. João Ferreira já perdeu a insígnia de internacional por limite de idade, pensei que era extensível aos jogos de cá vedados a quem fizesse 45 anos e no início da época regozijei-me por bruto do Caixão, despromovido de internacional, e João "Pode vir o João" Ferreira, pelo limite de idade, não seriam mais muletas do andor benfiquista.
 
Esta coisa da Famiglia di Setúbal envolve outros nomes: Lucílio Vigarista que passou para a Comissão de Arbitragem depois de anos a fio a roubar o FC Porto e a vigarizar todos os jogos em que participava e dos quais facilmente memorizo duas dúzias de escândalos sacramentais; e o Venâncio Tomé, seu adjunto na farsa do golo em fora-de-jogo de Urreta na última derrota do FC Porto para o campeonato em Dezembro de 2010, o Venâncio ver para crer Tomé (outro em retrato) que na época passada também me fez falar dele, por deixar passar impune a pisadela de Bruno César a Luisinho no Paços-Benfica nas suas barbas. Está tudo no arquivo aí em baixo, mas muito fresco na minha memória que não é a de qualquer bandalho barato da Imprensa servil e bajuladora que iça velas com as audiências sem perceber que vende cada vez menos e o papel é apenas distribuído por mais mirones antes de ir embrulhar peixe...
 
Se com João "Pode vir o João" Ferreira eu temia pela carteira e via como tinha sido a raposa posta dentro da capoeira, com o António Godinho temo pela vida. A quadrilha está em campo e o túnel da Luz ali tão perto.