15 janeiro 2013

Dar amarelo a quem lhe cospe na cara revela o seu nível

Esta cena é da 1ª jornada algures em 2006 ou 2007, no Bessa, onde o Benfica conseguiu levar mais golos (3-0) do que expulsões (2), sendo poupada a de Petit mesmo a cuspir, babando-se como um tresloucado, na cara do árbitro João "Pode vir o João" Ferreira. A entrada bárbara do Maxi caceteiro sempre impune no campeonato, por sinal, lembra um episódio de 2005, quando Petit varreu um leiriense, Fábio Felício, aos 89' na Luz e o Leiria vencia por 1-0. Era para vermelho directo, mas o árbitro só deu amarelo. Aos 90+4 minutos, aquele norueguês de nome Azar atirou-se contra João Paulo, o central que marcara o golo leiriense, era falta do atacante e o árbitro inventou um livre lateral do qual saiu o 1-1 por Mantorras, na série de golos (7) em jornadas (10) finais só de bola parada a levar o clube do regime ao título fraudulento que o João "Pode vir o João" Ferreira selou com a sua marca da casa.
 
Não ouço paineleiros e só por terceiros me apercebo que também ligam mui´to ao que se diz e escreve por cá. Ao ver excertos de enxertos de porrada vermelha nalguma coisa que transpie lusitanidade de Coimbra para baixo fico logo transtornado. Porque falta o historial, sobrando as manigâncias interpretativas, os eufemismos a la carte e as sapiências dos Baptista da Silva de currículo baço e baixo já de todos conhecidos.
 
A Maxi entrada a Moutinho lembrou-me esse episódio inesquecível de um árbitro vigarista e comprometido, que apita e hesita enquanto caminha para o local da falta, a pensar se deve ser honesto ou medroso e tacteia alguma ideia de decidir leal e legalmente, com hombridade e acerto, em vez de denunciar a sua podridão moral e manchar uma pretensa idoneidade adquirida com estatuto militar que só tipos imprestáveis como ele podem acolitar, acobertar e encobrir. Quando as pessoas, e conheço muitas, são uma merda em termos morais merecem que lhes cuspam em cima, o pior dos insultos a fazer a alguém. Quem esquece tais desmandos e múltiplas vigarices não lhe fica atrás. O branqueamento só acontece a quem facilita na denúncia de actos criminosos. Hoje em dia está em curso o branqueamento da actividade sócretina que arruinou o País do qual o futebol, em geral, é fiel retrato como os poucos bons exemplos são-no, como o do sucesso do FC Porto também a nível internacional, do módico de decência que sobra do futebol e das empresas em Portugal.
 
Algo sabemos sobre o modo de ser de João "Pode vir o João" Ferreira: não admite é insultos  a terceiros que ouça à distância. Que o diga um jogador do Marítimo, Olberdam, em 2010, mais um famoso capítulo de uma saga que os grunhos pasquineiros desconhecem e não publicitam com medo de serem tão frontais e honestos que surpreendam os próprios filhos, já nem digo colegas de trabalho e editores correlativos.

É o mesmo que não associar os fora-de-jogo cirúrgicos de António Godinho ao FC Porto, já sem dúvidas no lance em que Cardozo se isola, e as malfeitorias desse bandido na única derrota do FC Porto no campeonato em mais de dois anos, em Barcelos, onde a roubalheira foi só um "ter galo" quanto ao energúmeno árbitro bruto do Caixão. Não lembrar esse facto é de caixão à cova e de parolos profissionais que adoram andar distraídos. Incauto é não perceber como Godinho entra no trio para a Luz sendo a anterior equipa de arbitragem constituída por Pais António e Luís Ramos, este que se manteve, com a boutade de vi-te ó Pereira em deixar a 4º árbitro o internacional Jorge Ferreira, que dizem esteve bem no dérbi de Alvalade, para mandar ao campo o vendido militar, destituído da insígnia da FIFA, que fez o golpe palaciano que se sabe e a sujeira institucional que prossegue a cobrir de vergonha o campeonato sempre viciado por gente sem escrúpulos para quem é indiferente estar na Liga ou mudar-se para a FPF - as moscas e a merda são a mesma, só mudam de sítio e este fede de mal frequentado talvez desde sempre.

É uma pena que o abominável Marinho das neves volte a preocupar-se com eventuais lobbys à volta do Sporting como se do seu tempo de serviço em Alvalade não conhecesse o braço dado com os bancos de que agora se queixa - logo o Marinho, boavisteiro de sete costados tão ultrajado pela baixeza dedicada ao Boavista quanto José Lello a pugnar pela Herdade Desportiva na corte xuxialista.

Mas sabemos que vivemos no mundo de hipocrisia, havendo ainda que viva em plena fantasia.
Quanto aos dizeres em letra de Imprensa, pois é o tal estado a que chegamos na intragável pasquinagem lusitana.
É claro que continuaremos a ter parolos em manifestação pelo estado a que isto chegou e acham que todos devem pagar.
Mário Soares prescindiu da ADSE para a qual descontou como bom funcionário público.´ Não há como ter o conforto do melhor que o regime oferece. Que o diga o PR Cavaco que preferiu a reforma ao salário da função para se queixar que lhe cortam muito na reforma e isto de ser socialista tem limites muito contingentes.
De resto, a encenação dos sacripantas socialistas e vermelhos correlativos ficou patente no António Costa de Lisboa a pôr as mãos à cabeça.
Também eu.