08 janeiro 2012

Os cobardes e o FC Porto que esconde as suas opiniões enquanto sonha dirigir um canal de informação

Enquanto o País não está a perceber o que se está a passar, das injecções a dose da Maçonaria à "austeridade deste Governo" como se nada estivese para trás", li por aí, não a Imprensa obviamente, porque para mim e uma esmagadora maoria de portugueses não conta, que o Pedro Proença não existiu. Ainda bem, ficamos todos sossegados. Os blogues portistas passaram ao lado e os lagartos nem lhe tocaram. Que regozijo. Faço o destaque, porque quanto a opinião conta a que é livremente veiculada por gente descomprometida na sua maioria, mas convém saber fazer destrinça, porque na Imprensa controlada e submetida a autocensura que há anos denuncio, a coisa não tem mais emenda.
Entretanto, o FC Porto não permitiu presenças na zona mista. Tirando o flash-interview com o treinador e um jogador (Hulk), por obrigação e poupar nas multas, o clube silenciou-se.
Os do Sporting, sem falar nunca do árbitro a não ser o patético Domingos, disseram que podiam ter ganho. Remeteram-se a duas pífias situações de golo, uma só por indefinição de Otamendi (Wolfswinkel contra Helton), a outra criada por Matias que Domingos demorou a meter (sem organizador ofensivo) nos lagartos sem ideias nem elevação futebolística e de marca (barragem ao Público).
Os do Porto falam de um ponta-de-lança em falta que sonegaram nos três primeiros meses da temporada aproveitados para massacrar o treinador. Em todos os jogos da Champions chamei a atenção para a inferioridade do Porto nessa matéria em comparação com os adversários directos. Agora, a parolada subserviente pede para se resolver a situação que sonegou meses a fio, confiante "na estrutura". A merda "situação" não tem limites, de facto.
Do FC Porto nada. Esta política tem anos. E asnos. O clube, inferiorizado nos OCS em geral, cala-se quando acha nada ter para dizer, deixando espaço para os outros preencherem, seja mostrando imagens, seja dizendo o que acha. O FC Porto não acha nada. Os do Sporting, com a Cerelac, ficaram sozinhos a acharem que podiam ter ganho. Ficaram dos portistas melhores em campo, como oásis no deserto mas só pelo preço das tâmaras possíveis a coberto de multas e reprovações mediáticas, as lamentações do treinador e de um jogador.
Entretanto, depois do clandestino "Flash Porto", só notado pelas modalidades tricampeãs em básquete, andebol e hóquei, mais as camadas jovens do futebol, o clube pensa, e os pacóvios acham, que uma agremiação desportiva, que mal gere a sua informação específica e o "core business", pode ser capaz de pegar num canal supostamente generalista, mesmo que regionalista mas sempre "de um clube". Os parolos aplaudem, mas o clube não tem ideia da comunicação, nem como fundo de "rebate-informação" mais do que contra-informação ao jeito da "Jerónimo Martins", e não é das suas competências, ou atribuições funcionais, gerir um canal informativo "tout-court", chamem lá os pacóvios da tv que quiserem.
Só Oliveira parece achar alguma coisa. Por alguma razão, "eu acho" o silenciador mais ruidoso de Portugal. Não fiz este destaque por acaso. Já tinha chamado a atenção para a sua presença escrita, sempre meritória, mesmo no jornal que o estraçalhou e cujo director de então é hoje o braço-direito do mano Joaquim. Hoje, pior, com o deontológico  Provedor dos leitões leitores em cargo, aquele que foi perguntar se António Oliveira era ofendido e o FC Porto prejudicado, mas como dirigente do Sindicato dos Jornalistas nada perguntou ao Rascord (off-record) cujo boss de então o acoberta no jornal do regime do momento político. Falo da estrela Oliveira da qual ainda não deram pelo fulgor (*). Mas não há bela sem senão: Oliveira, pelo resumo que ouvi na tv, diz o que lhe parece sem algum dos presentes, pretensos jornalistas incluídos, perguntar-lhe se foi como "bicampeão nacional" nomeado seleccionador nacional em 1994, saído de um fracasso no Sporting de Braga ou patrão associado da "Olivedesportos"... e da Controlinveste (O Jogo, então) que o defendeu do "caso Paula" e concubinou a "guerrilha da Rua de Chaimite".

Isto é um bom exemplo da Maçonaria que alguns deviam conhecer...
De mediocridades tenho a minha conta neste país da treta. E não fica por aqui. Continua tudo na merda mesma.

(*) hoje ouvi mais qualquer coisa aqui: Os talibãs vão achar exagero; os basbaques ficarão com o que lhes interessa; os pacóvios vão perceber tanto quanto os pretensos jornalistas de ocasião: como sempre um moderador surpreso pelas revelações e ignorante pela realidade debitada a trote e a galope; um gordo sebento qual buda que nada faz e, a contraponto, é basbaque da sua realidade bacoca; um tipo de azul no fa(c)to e verde por dentro. Assim, Oliveira fala e bem, mas nunca é contrariado, galopando a bel-prazer ainda que muito do que diga seja verdade que poucos encaixam e muitos só admitem ser assim mesmo sem nunca terem a coragem que a independência concede apenas a uns quantos livres de preconceitos, alinhamentos e sobrevivência em nome da vidinha do costume.

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