21 dezembro 2011

Entrada de pé... esquerdo mas ganhador

Dois golos de canhoto, por Cristian Rodriguez e Hulk de penálti, deram a entrada vitoriosa que faltou na época passada ao FC Porto na Taça da Liga, em partida antecipada por bons motivos: aproveitar o bom andamento colectivo, que se confirmou apesar de um onze de "reserva" e não obstante ter de recorrer-se a Moutinho (intervalo) e Hulk (por fim Fernando, por dificuldade física de Souza); e retirar do início do ano um jogo que cai sempre mal depois das Festas e que deu a barraca com o Nacional.
Tal como com o V. Setúbal, houve que meter Moutinho e Hulk para ganhar e até Calisto se lembrou disso, sem ter estado cá em Setembro. O Incrível decidiu bem no penálti cometido sobre ele e é mesmo o avançado de sempre, embora tenha jogado no flanco e de novo Kléber pouco solicitado no meio da área, mesmo em apoio pouco interveio e nem sempre bem, o que se torna um quebra-cabeças a sua utilização e o convencimento de fazer bem à equipa.

Confirmação do péssimo momento do irreconhecível Varela, rendido por Hulk, e de Belluschi, como na partida anterior, a errar muitos passes e a tornar o jogo pastoso pelo jogo de toque em excesso que protagoniza. Alex Sandro nem sim nem sopas, Iturbe acabou por nem entrar quando era passível de ser titular, mas Cristian Rodriguez a provar que em boa condição física é muito útil e marcou num bom remate logo a começar.
O finalista vencido da Taça da Liga mostrou-se aguerrido e sempre em contra-ataque pelo perigoso Melgarejo, outro esquerdino em evidência. Um golo na sequência de bola parada e em recarga e entradas do paraguaio ante Djalma a lateral foi o pouco que fizeram os pacenses.
O FC Porto, confirmado também o 4x3x3 mesmo em segundo andamento por gente menos rodada, abre caminho para a semifinal fora em Março, recebendo o Estoril dia 18 de Janeiro e o Setúbal no início de Fevereiro com esta fase da prova mais distendida em vez de comprimida no primeiro mês do ano. Apesar da declaração clara e frontal de Vítor Pereira sobre a competição que menos importa, a equipa teve atitude e respeito, ganhando bem e jogando compenetrada. O resto, depois vê-se...

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